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Por que os jovens estão evitando cargos de liderança?

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Autor: CIEE

Imagem de jovem no escritório com as mãos na cabeça com documentos sob a mesa.

Era uma vez, subir na hierarquia corporativa era o sonho de muitos, prometendo mais dinheiro, poder e responsabilidades sobre uma equipe. Contudo, os tempos mudaram. Hoje, jovens das Gerações Z e Y estão fugindo da ideia de se tornarem gerentes ou gestores, mesmo que isso signifique um salário mais robusto.

Uma pesquisa recente realizada pela CoderPad, plataforma de entrevistas para equipes líderes, revelou que 36% dos trabalhadores de tecnologia não têm interesse em cargos gerenciais. Para esses jovens, priorizar um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional é mais importante do que os ganhos financeiros que poderiam vir com a gestão de equipes.

Ser gerente, que costumava ser um símbolo de sucesso, perdeu seu apelo. Durante a pandemia, os gestores enfrentaram desafios como coordenar horários híbridos, supervisionar vacinações e lidar com mudanças drásticas no mercado de trabalho. A “Grande Demissão” nos Estados Unidos complicou ainda mais o cenário, tornando difícil recrutar e manter talentos.

Os gerentes, muitas vezes, são os que sofrem mais em tempos difíceis. A eficiência tornou-se uma prioridade para empresas como a Meta, que declarou 2023 como o “ano de eficiência”. No entanto, o apoio aos gestores está em queda, e muitos deles relatam exaustão, de acordo com a Sloan Management Review do MIT.

Assumir um cargo de gestão pode trazer solidão, afastando os líderes intermediários da equipe. Além disso, enfrentam crises no escritório, gerenciando conflitos e lidando com uma série de desafios, como baixo desempenho, falta de pessoal e pressão constante para atingir metas.

Muitos profissionais talentosos abrem mão do que amam ao assumirem cargos de gestão, sendo arrastados para tarefas administrativas. Por exemplo, um programador talentoso pode se ver gerenciando uma equipe em vez de programar, perdendo a conexão com o trabalho que o apaixonava.

Em suma, os jovens estão repensando o caminho tradicional de ascensão corporativa, priorizando qualidade de vida e evitando os desafios e estresses associados à liderança.

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